Sinais da Vinda de Cristo – Mateus 24.3-14
INTRODUÇÃODiante da declaração de Jesus sobre queda de Jerusalém e a destruição do seu majestoso templo (Mt 24.1,2), os discípulos fizeram lhe a pergunta chave que originou o grande discurso profético “Dize nos quando serão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” O texto de Mateus 24, principalmente os primeiros 14 versículos é uma profecia com abrangência histórica e escatológica. Em primeiro lugar diz respeito a Israel e depois, refere se a Igreja.
I. PREDIÇÕES DE CARATER PARTICULAR (Mt 24.1-3)
Jesus, ao proferir seu discurso publico no pátio do grande templo de Jerusalém, aproveita a ocasião para predizer sobre o futuro da cidade e de seu templo. Ele prediz a destruição antecipando o final dos tempos. Alguns fatos proféticos seriam presenciados e vividos por aquela geração, mas seriam ao tempo indícios de fatos escatológicos inevitáveis.
1. A destruição de Jerusalém e do templo (vv. 1,2). Um pouco antes dessa predição os discípulos quiseram impressionar Jesus chamando lhe a atenção para a esplendida e forte estrutura do templo que era o orgulho de todo Israelita. Para fortalecer seu discurso, Jesus então predisse à destruição de tudo aquilo ainda naquela geração.
2. Predições feitas num monte escatológico (v.3). É interessante destacar o monte das Oliveiras não só como um monte com historias de vitórias e derrotas, de guerras físicas e espirituais, mas um monte no qual acontecera o evento mais importante da escatologia cristã: Jesus Cristo descerá visivelmente sobre ele. A pergunta “Quando sucederão estas coisas” resultou da predição de Jesus sobre o templo e a cidade. Na seqüência os discípulos queriam saber ainda sobre a vinda de Cristo e disseram: ”Que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo”. A expressão “tua vinda” é uma referencia a segunda vinda pessoal de Cristo, especialmente sobre aquele mesmo monte onde estavam conversando.
II. PREDIÇÕES SOBRE FALSOS ALARMES ESCATOLOGICOS (Mt 24.4-6)
Mateus 24.4 é uma admoestação contra os falsos sinais que seriam alardeados como se fosse os reais e verdadeiros. Diz o texto: “Acautelai-vos, ninguém vos engane”. Indiscutivelmente, essa pessoa, alem de presunçosa e não conhecedora das Escrituras, e falso profeta. Quais seriam os falsos alarmes ou sinais pelos quais não podemos nos deixar enganar?
1. Falsos cristos (v.5). Nos quase dois mil anos de historia do cristianismo, centenas de falsos cristos (ou messias) têm aparecido e enganado a muita gente.
2. Guerras não determinantes (v.6). São falsas guerras todas aquelas que não podem se determinadas como sinais evidentes da volta do Senhor Jesus. Eles confundem porque não tem as características que determinam um sinal escatológico. Pequenas e grandes guerras têm marcado com sangue o nosso planeta. Jesus previu este tipo de problemas, e orientou nos: “E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis porque, é necessário que isto aconteça, mas ainda não é o fim”.
III. PREDIÇÕES DE SINAIS CONCRETOS (Mt 24.7)Não há evidencia doutrinaria para se afirmar que determinados acontecimentos da atualidade sejam sinais precisos da volta de Jesus. Entretanto, o modo como o Senhor indicou os nos abre um campo de compreensão mais amplo. Entendemos que estes sinais indicam “o começo do fim” ou “o principio de dores” (Mt 24.8).
1. A simultaneidade dos sinais. Há certa simultaneidade dos acontecimentos que envolvem “conflitos bélicos entre nações, fomes, pestes e terremotos”.
2. “nação contra nação, e reino contra reino”. Tivemos duas grandes guerras mundiais. A primeira aconteceu de 1914 a 1918, e a segunda de 1939 a 1945. A destruição provocada por estas guerras mundiais é incalculável.
3. “haverá fome, pestes e terremotos” (Lc 21.11). Sinais como “fomes, pestes e terremotos” são fatos marcantes em nossos dias. A contaminação ambiental provocada pelo desregramento ecológico, tem envenenado os três mais importantes espaços vitais da humanidade, que são: ar, as águas e a terra. As proliferações das doenças aumentam cada vez mais o índice da mortalidade. Misteriosas pestes desafiam a ciência assolando a humanidade. A fome traz para o panorama mundial um espectro de terror.
IV. PREDIÇOES DE SINAIS ATUAIS ( Mt 24.8-13)1. O principio de dores (v.8). O texto refere se metaforicamente as dores de parto de uma mulher que está para dar à luz uma criança. São as primeiras dores decorrentes das contrações que anunciam a hora do parto. Na verdade, Jesus estava declarando que os sinais envolvendo fomes, pestes e terremotos seriam apenas sinais precursores da vinda era messiânica, sonhada e desejada pelos judeus (1 Ts 5.3).
2. A angustia na terra (v.8; Lc 21.25). Essa angustia está embutida no “principio de dores” sentida pala humanidade e, especialmente pela Igreja de Cristo. E de fato, a perplexidade das criaturas diante dos sinais que se evidenciam na terra (Lc 21.25,26); uma neurose coletiva mundial que provoca o desespero (Rm 8.20,22); e o pressentimento da chegada do fim dessa agonia (Dn 12.4). Nesses tempos de globalização da economia mundial, percebe se a preocupação, quando apenas uma economia se descontrola e traz um desassossego total (2 Ts 2.7; Ap 13.16,17).
3. A ameaça de uma igreja mista (vv.10-13). Nestes versículos Jesus previu certos problemas que afetariam sua Igreja. Essa igreja mista aparece na malfadada tese do Ecumenismo. Indiscutivelmente é uma falsa unidade porque dilui princípios fundamentais de formação da Igreja segundo o padrão neotestamentário. Muitos cristãos haveriam de trair a Igreja e deserta lá por causa das seguições. A ação de “trair se uns aos outros” refere se aqueles que, para salvar a própria pele, entregariam seus irmãos às autoridades.
4. A multiplicação da iniqüidade (v.12). A palavra iniqüidade na língua original tem a idéia de coisas ilegais ou de liberdade sem lei que a controle. Quando Jesus declarou que a iniqüidade se multiplicaria estava antevendo a realidade de nossos dias. A tendência para a ilegalidade e sua pratica tem sido comum entre os cristãos. O aumento da iniqüidade, isto é, da violação dos princípios divinos, afetaria esse sentimento de relação com Cristo. O zelo e o desejo pela Casa de Deus perdem a sua força quando o coração é iníquo.
CONCLUSÃO
Os sinais da vinda de Jesus devem ser assuntos de interesse para todos os crentes despertados e ao mesmo tempo um grande alerta para os crentes descuidados e adormecidos espiritualmente. É, assim, posso entender que, apesar dos teólogos divergirem quanto a distinguir os primeiros 14 versículos de Mateus 24 como sendo dentro da era da graça ou da Igreja, o segredo para escapar, principalmente do período dos tempos dos gentios (que acontece a Grande Tribulação – Mt 24.14), é “perseverar ate o fim” (Mt 24.13).
INTRODUÇÃODiante da declaração de Jesus sobre queda de Jerusalém e a destruição do seu majestoso templo (Mt 24.1,2), os discípulos fizeram lhe a pergunta chave que originou o grande discurso profético “Dize nos quando serão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” O texto de Mateus 24, principalmente os primeiros 14 versículos é uma profecia com abrangência histórica e escatológica. Em primeiro lugar diz respeito a Israel e depois, refere se a Igreja.
I. PREDIÇÕES DE CARATER PARTICULAR (Mt 24.1-3)
Jesus, ao proferir seu discurso publico no pátio do grande templo de Jerusalém, aproveita a ocasião para predizer sobre o futuro da cidade e de seu templo. Ele prediz a destruição antecipando o final dos tempos. Alguns fatos proféticos seriam presenciados e vividos por aquela geração, mas seriam ao tempo indícios de fatos escatológicos inevitáveis.
1. A destruição de Jerusalém e do templo (vv. 1,2). Um pouco antes dessa predição os discípulos quiseram impressionar Jesus chamando lhe a atenção para a esplendida e forte estrutura do templo que era o orgulho de todo Israelita. Para fortalecer seu discurso, Jesus então predisse à destruição de tudo aquilo ainda naquela geração.
2. Predições feitas num monte escatológico (v.3). É interessante destacar o monte das Oliveiras não só como um monte com historias de vitórias e derrotas, de guerras físicas e espirituais, mas um monte no qual acontecera o evento mais importante da escatologia cristã: Jesus Cristo descerá visivelmente sobre ele. A pergunta “Quando sucederão estas coisas” resultou da predição de Jesus sobre o templo e a cidade. Na seqüência os discípulos queriam saber ainda sobre a vinda de Cristo e disseram: ”Que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo”. A expressão “tua vinda” é uma referencia a segunda vinda pessoal de Cristo, especialmente sobre aquele mesmo monte onde estavam conversando.
II. PREDIÇÕES SOBRE FALSOS ALARMES ESCATOLOGICOS (Mt 24.4-6)
Mateus 24.4 é uma admoestação contra os falsos sinais que seriam alardeados como se fosse os reais e verdadeiros. Diz o texto: “Acautelai-vos, ninguém vos engane”. Indiscutivelmente, essa pessoa, alem de presunçosa e não conhecedora das Escrituras, e falso profeta. Quais seriam os falsos alarmes ou sinais pelos quais não podemos nos deixar enganar?
1. Falsos cristos (v.5). Nos quase dois mil anos de historia do cristianismo, centenas de falsos cristos (ou messias) têm aparecido e enganado a muita gente.
2. Guerras não determinantes (v.6). São falsas guerras todas aquelas que não podem se determinadas como sinais evidentes da volta do Senhor Jesus. Eles confundem porque não tem as características que determinam um sinal escatológico. Pequenas e grandes guerras têm marcado com sangue o nosso planeta. Jesus previu este tipo de problemas, e orientou nos: “E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis porque, é necessário que isto aconteça, mas ainda não é o fim”.
III. PREDIÇÕES DE SINAIS CONCRETOS (Mt 24.7)Não há evidencia doutrinaria para se afirmar que determinados acontecimentos da atualidade sejam sinais precisos da volta de Jesus. Entretanto, o modo como o Senhor indicou os nos abre um campo de compreensão mais amplo. Entendemos que estes sinais indicam “o começo do fim” ou “o principio de dores” (Mt 24.8).
1. A simultaneidade dos sinais. Há certa simultaneidade dos acontecimentos que envolvem “conflitos bélicos entre nações, fomes, pestes e terremotos”.
2. “nação contra nação, e reino contra reino”. Tivemos duas grandes guerras mundiais. A primeira aconteceu de 1914 a 1918, e a segunda de 1939 a 1945. A destruição provocada por estas guerras mundiais é incalculável.
3. “haverá fome, pestes e terremotos” (Lc 21.11). Sinais como “fomes, pestes e terremotos” são fatos marcantes em nossos dias. A contaminação ambiental provocada pelo desregramento ecológico, tem envenenado os três mais importantes espaços vitais da humanidade, que são: ar, as águas e a terra. As proliferações das doenças aumentam cada vez mais o índice da mortalidade. Misteriosas pestes desafiam a ciência assolando a humanidade. A fome traz para o panorama mundial um espectro de terror.
IV. PREDIÇOES DE SINAIS ATUAIS ( Mt 24.8-13)1. O principio de dores (v.8). O texto refere se metaforicamente as dores de parto de uma mulher que está para dar à luz uma criança. São as primeiras dores decorrentes das contrações que anunciam a hora do parto. Na verdade, Jesus estava declarando que os sinais envolvendo fomes, pestes e terremotos seriam apenas sinais precursores da vinda era messiânica, sonhada e desejada pelos judeus (1 Ts 5.3).
2. A angustia na terra (v.8; Lc 21.25). Essa angustia está embutida no “principio de dores” sentida pala humanidade e, especialmente pela Igreja de Cristo. E de fato, a perplexidade das criaturas diante dos sinais que se evidenciam na terra (Lc 21.25,26); uma neurose coletiva mundial que provoca o desespero (Rm 8.20,22); e o pressentimento da chegada do fim dessa agonia (Dn 12.4). Nesses tempos de globalização da economia mundial, percebe se a preocupação, quando apenas uma economia se descontrola e traz um desassossego total (2 Ts 2.7; Ap 13.16,17).
3. A ameaça de uma igreja mista (vv.10-13). Nestes versículos Jesus previu certos problemas que afetariam sua Igreja. Essa igreja mista aparece na malfadada tese do Ecumenismo. Indiscutivelmente é uma falsa unidade porque dilui princípios fundamentais de formação da Igreja segundo o padrão neotestamentário. Muitos cristãos haveriam de trair a Igreja e deserta lá por causa das seguições. A ação de “trair se uns aos outros” refere se aqueles que, para salvar a própria pele, entregariam seus irmãos às autoridades.
4. A multiplicação da iniqüidade (v.12). A palavra iniqüidade na língua original tem a idéia de coisas ilegais ou de liberdade sem lei que a controle. Quando Jesus declarou que a iniqüidade se multiplicaria estava antevendo a realidade de nossos dias. A tendência para a ilegalidade e sua pratica tem sido comum entre os cristãos. O aumento da iniqüidade, isto é, da violação dos princípios divinos, afetaria esse sentimento de relação com Cristo. O zelo e o desejo pela Casa de Deus perdem a sua força quando o coração é iníquo.
CONCLUSÃO
Os sinais da vinda de Jesus devem ser assuntos de interesse para todos os crentes despertados e ao mesmo tempo um grande alerta para os crentes descuidados e adormecidos espiritualmente. É, assim, posso entender que, apesar dos teólogos divergirem quanto a distinguir os primeiros 14 versículos de Mateus 24 como sendo dentro da era da graça ou da Igreja, o segredo para escapar, principalmente do período dos tempos dos gentios (que acontece a Grande Tribulação – Mt 24.14), é “perseverar ate o fim” (Mt 24.13).
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