Israel na Grande Tribulação – Apocalipse 12.1-12
“E eles venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho”
A Grande Tribulação retrata perfeitamente o confronto entre o bem e o mal e a vitoria final de Cristo.
INTRODUÇÃO É o povo de Israel a razão mais evidente da Grande Tribulação. Ele é o alvo principal por causa das suas relações com o plano redentor de Deus para com a humanidade. Israel foi escolhido para representar os interesses divinos na Terra. Mas lamentavelmente, não foi fiel aos pactos e, por isso, houve a mudança no plano divino. Sua desobediência, prevaricação e idolatria serão castigados nesse período. No entanto, o propósito de Deus não é só de castigar Israel, mas também o de mostrar sua fidelidade e amor par com seu povo.
I. A MULHER VESTIDA DE SOL (Ap 12.1,2)Depois dos vários eventos catastróficos efetivados pela abertura dos sete selos e das sete trombetas, surge um intervalo com uma serie de visões e, então, haverá o derramamento das sete taças de pragas sobre a Terra. Três personagens são destacados no capítulo 12 de Apocalipse: a mulher vestida de sol, o grande dragão vermelho e o filho varão.
1. Quem é a mulher vestida de sol? Há varias interpretações acerca dessa mulher e o que ela representa. Segundo a linha de interpretação que adotamos entendemos que ela não representa a Igreja de Cristo, uma vez que esta estará no céu com Cristo. Também a mulher não representa a Igreja do Antigo Testamento, nem tampouco representa Maria, a mãe de Jesus. Indiscutivelmente, representa o povo de Israel.
2. Os símbolos da mulher. Os símbolos que estão em torno da mulher – o sol, a lua e 12 estrelas – estão associados aos filhos de Israel (Gn 37.9; Jr 31.35,36; Js 10.12-14; Jz 5.20; Sl 89.35-37).
II. O GRANDE DRAGÃO VERMELHO (Ap 12.3,4)1. Quem é o grande dragão vermelho. Representa Satanás (Ap 12.9). Essa criatura animalesca e vermelha é a figura do poder do mal e da destruição que vira sobre a nação israelita naqueles dias. O vermelho indica o seu poder sanguinário objetivando matar especialmente a mulher e seu filho.
2. O poder do dragão. Um detalhe especial desse dragão são as sete cabeças e dez chifres, alem de sete coroas sobre essas cabeças (Ap 12.3). As mesmas características desse dragão aparecem sobre a Besta nos capítulos 13 e 17 de Apocalipse. Os poderes que a Besta (Anticristo) demonstrará nos dias da Grande Tribulação serão advindos de Satanás. As sete cabeças e os diademas sobre elas simbolizam os grandes reinos e os poderes desses reinos. Satanás usará de toda a sua força para destruir Israel naqueles dias. Ele é o dragão vermelho que se lançará contra o povo de Deus representado pela mulher.
3. Que representam as estrelas do céu? (Ap 12). Alguns interpretes afirmam que serão homens proeminentes do mundo que se levantarão contra Israel para destruí-los da face da Terra. Porem, a interpretação mais aceitável indica que se trata de demônios sob a égide de Satanás, os quais, lançados sobre o mundo, promoverão grande desordem moral, social e espiritual no seio da humanidade.
III. O FILHO VARÃO (Ap 12.5)1. Quem é o filho varão. Os interpretes divergem aqui. Há os que afirmam se tratar da Igreja, equivocadamente. Outros entendem que se trata dos mártires da Grande Tribulação, e outros afirmam que esse filho varão representa o remanescente judeu então.
2. Jesus, o mais evidente. A interpretação mais aceitável diz que esse filho varão representa Jesus, uma vez que somente Ele, o Messias, “regerá as nações com vara de ferro”. O Salmo 2 é messiânico e se constitui num rico contexto profético no cumprimento da profecia de Apocalipse 12.5. Israel representa a mulher, e o filho varão representa Jesus. Ele nasceu de mulher israelita. Por isso, quando o texto diz que a mulher (Israel) deu à luz um filho varão, está, na realidade, falando do nascimento humano de Jesus. Quando fala que o “filho foi arrebatado para Deus e para seu trono”, refere-se à ascensão vitoriosa de Cristo depois da Sua ressurreição.
Há um paralelo entre Ap 12 e Miquéias 5, que identifica a mulher como a nação israelita. Mq 5.2 fala sobre o nascimento dAquele que seria o Senhor em Israel, o Messias. Entretanto, por causa da rejeição deste governante (o Messias) na Sua primeira vinda, a nação foi posta de lado. O texto de Mq 5.3 declara assim: “os entregará até ao tempo em que a que está de parto tiver dado à luz”, indicando que a nação estará com dores de parto até o tempo de dar à luz o filho. Também, em Rm 9.4,5 o apostolo Paulo fala dos israelitas e declara que Cristo veio de Israel, segunda a carne.
3. A tentativa inútil do grande dragão contra o filho varão. Satanás, o grande dragão vermelho não conseguira alcançar o filho varão porque ele foi arrebatado para o seu trono. O filho varão de Israel, arrebatado do poder de Satanás, um dia descerá em grande pompa sobre o monte das Oliveiras (Zc 14.1-9) e, então, tomará as rédeas do governo mundial sob o poder de Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.
Na vinda poderosa do filho, o Anticristo e o Falso Profeta serão lançados no Lago de Fogo (Ap 19.19,20). No mesmo ímpeto da gloriosa vinda do filho varão, o grande dragão, que é Satanás, será amarrado e lançado no Poço do Abismo (Ap 12.7-9; 20.1-3).
IV. A FUGA DA MULHER PARA O DESERTO (Ap 12.6)1. O deserto (Ap 12.6). Não se refere aqui especificamente a um lugar geográfico, mas metafórico. Nas terras do Oriente Médio o deserto é o lugar mais apropriado para fugitivos. A mulher representa a nação de Israel, depois de perseguida pelo grande dragão vermelho, que foge para um lugar de refugio no deserto, para escapar à fúria de dragão o Diabo
2. . O período do refugio (Ap 12.6). As pressões sobre Israel serão enormes naquele período, mas o grupo fiel encontrara refugio por 1.260 dias. No calendário judaico de 360 dias, os 1.260 dias equivalem à metade da semana profética de Daniel 9.27, ou seja, três anos e meio. Essa mesma cifra de 1.260 dias equivale a outras cifras tais como quarenta e dois meses, ou “um tempo, tempos e a metade de um tempo”. Essa diferença de linguagem não muda o sentido real da profecia, porque a cifra é a mesma. É exatamente o período mais terrível que sobrevirá sobre Israel na sua terra.
3. O remanescente judeu (Ap 12.17). No período final da Grande Tribulação, o remanescente judeu, constituído de israelitas fies ao antigo pacto, não se submetera ao sistema do Anticristo, que é a Besta que subiu do mar de Ap 13.1,2, e terá de fugir para o deserto (Ap 12.17). É, sem duvida, o remanescente judeu salvo na Grande Tribulação.
V. UMA BATALHA ANGELICAL NO CÉU (Ap 12.7-9)1. O arcanjo Miguel. Nesta batalha os anjos de Deus sob o comando do arcanjo Miguel, o protetor dos filhos de Israel, abatem completamente os anjos caídos sob o comando de Satanás, o grande dragão vermelho. É interessante notar que Miguel está ligado ao destino do povo de Israel (Dn 12.1). Ele é o guardião dos interesses divinos para com Israel, conforme vemos em Dn 10.13,21; Jd 9.
2. Satanás, o dragão vermelho. Nessa batalha vemos o esforço de Satanás para neutralizar o plano vindicativo de Deus através dos anjos na historia do mundo e, especialmente, quanto a Israel. É um conflito entre o bem e o mal. Satanás é o grande dragão vermelho que, mais uma vez investe contra o poder de Deus representado pelo arcanjo Miguel e seus anjos. Mas o dragão é derrotado fragorosamente e expulso do céu. Os seus domínios foram desfeito
3. A vitoria do bem sobre o mal. Na visão de João, o dragão quis devorar o filho varão da mulher, mas foi impedido por uma força maior, uma milícia superior a dele. Essa batalha indica que os poderes de Satanás foram reduzidos, e o mundo começa a se preparar para receber o Messias. Aprendemos aqui que o direito sempre terá de triunfar sobre o erro, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira. As vantagens de Satanás foram anuladas para que a vitória do povo de Deus prevalecesse no mundo. No texto de Ap 12.9, o dragão vermelho é definido como “o acusador (Diabo), a antiga serpente”.
CONCLUSÃO
Depois da vitoria de Miguel e seus anjos contra o dragão e seus aliados (demônios), diz a Bíblia que houve regozijo e alegria no céu (Ap 12.10). Esta alegria resulta do fato que a Grande Tribulação findará para Israel e para o mundo, quando Cristo voltar gloriosamente.
“E eles venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho”
A Grande Tribulação retrata perfeitamente o confronto entre o bem e o mal e a vitoria final de Cristo.
INTRODUÇÃO É o povo de Israel a razão mais evidente da Grande Tribulação. Ele é o alvo principal por causa das suas relações com o plano redentor de Deus para com a humanidade. Israel foi escolhido para representar os interesses divinos na Terra. Mas lamentavelmente, não foi fiel aos pactos e, por isso, houve a mudança no plano divino. Sua desobediência, prevaricação e idolatria serão castigados nesse período. No entanto, o propósito de Deus não é só de castigar Israel, mas também o de mostrar sua fidelidade e amor par com seu povo.
I. A MULHER VESTIDA DE SOL (Ap 12.1,2)Depois dos vários eventos catastróficos efetivados pela abertura dos sete selos e das sete trombetas, surge um intervalo com uma serie de visões e, então, haverá o derramamento das sete taças de pragas sobre a Terra. Três personagens são destacados no capítulo 12 de Apocalipse: a mulher vestida de sol, o grande dragão vermelho e o filho varão.
1. Quem é a mulher vestida de sol? Há varias interpretações acerca dessa mulher e o que ela representa. Segundo a linha de interpretação que adotamos entendemos que ela não representa a Igreja de Cristo, uma vez que esta estará no céu com Cristo. Também a mulher não representa a Igreja do Antigo Testamento, nem tampouco representa Maria, a mãe de Jesus. Indiscutivelmente, representa o povo de Israel.
2. Os símbolos da mulher. Os símbolos que estão em torno da mulher – o sol, a lua e 12 estrelas – estão associados aos filhos de Israel (Gn 37.9; Jr 31.35,36; Js 10.12-14; Jz 5.20; Sl 89.35-37).
II. O GRANDE DRAGÃO VERMELHO (Ap 12.3,4)1. Quem é o grande dragão vermelho. Representa Satanás (Ap 12.9). Essa criatura animalesca e vermelha é a figura do poder do mal e da destruição que vira sobre a nação israelita naqueles dias. O vermelho indica o seu poder sanguinário objetivando matar especialmente a mulher e seu filho.
2. O poder do dragão. Um detalhe especial desse dragão são as sete cabeças e dez chifres, alem de sete coroas sobre essas cabeças (Ap 12.3). As mesmas características desse dragão aparecem sobre a Besta nos capítulos 13 e 17 de Apocalipse. Os poderes que a Besta (Anticristo) demonstrará nos dias da Grande Tribulação serão advindos de Satanás. As sete cabeças e os diademas sobre elas simbolizam os grandes reinos e os poderes desses reinos. Satanás usará de toda a sua força para destruir Israel naqueles dias. Ele é o dragão vermelho que se lançará contra o povo de Deus representado pela mulher.
3. Que representam as estrelas do céu? (Ap 12). Alguns interpretes afirmam que serão homens proeminentes do mundo que se levantarão contra Israel para destruí-los da face da Terra. Porem, a interpretação mais aceitável indica que se trata de demônios sob a égide de Satanás, os quais, lançados sobre o mundo, promoverão grande desordem moral, social e espiritual no seio da humanidade.
III. O FILHO VARÃO (Ap 12.5)1. Quem é o filho varão. Os interpretes divergem aqui. Há os que afirmam se tratar da Igreja, equivocadamente. Outros entendem que se trata dos mártires da Grande Tribulação, e outros afirmam que esse filho varão representa o remanescente judeu então.
2. Jesus, o mais evidente. A interpretação mais aceitável diz que esse filho varão representa Jesus, uma vez que somente Ele, o Messias, “regerá as nações com vara de ferro”. O Salmo 2 é messiânico e se constitui num rico contexto profético no cumprimento da profecia de Apocalipse 12.5. Israel representa a mulher, e o filho varão representa Jesus. Ele nasceu de mulher israelita. Por isso, quando o texto diz que a mulher (Israel) deu à luz um filho varão, está, na realidade, falando do nascimento humano de Jesus. Quando fala que o “filho foi arrebatado para Deus e para seu trono”, refere-se à ascensão vitoriosa de Cristo depois da Sua ressurreição.
Há um paralelo entre Ap 12 e Miquéias 5, que identifica a mulher como a nação israelita. Mq 5.2 fala sobre o nascimento dAquele que seria o Senhor em Israel, o Messias. Entretanto, por causa da rejeição deste governante (o Messias) na Sua primeira vinda, a nação foi posta de lado. O texto de Mq 5.3 declara assim: “os entregará até ao tempo em que a que está de parto tiver dado à luz”, indicando que a nação estará com dores de parto até o tempo de dar à luz o filho. Também, em Rm 9.4,5 o apostolo Paulo fala dos israelitas e declara que Cristo veio de Israel, segunda a carne.
3. A tentativa inútil do grande dragão contra o filho varão. Satanás, o grande dragão vermelho não conseguira alcançar o filho varão porque ele foi arrebatado para o seu trono. O filho varão de Israel, arrebatado do poder de Satanás, um dia descerá em grande pompa sobre o monte das Oliveiras (Zc 14.1-9) e, então, tomará as rédeas do governo mundial sob o poder de Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.
Na vinda poderosa do filho, o Anticristo e o Falso Profeta serão lançados no Lago de Fogo (Ap 19.19,20). No mesmo ímpeto da gloriosa vinda do filho varão, o grande dragão, que é Satanás, será amarrado e lançado no Poço do Abismo (Ap 12.7-9; 20.1-3).
IV. A FUGA DA MULHER PARA O DESERTO (Ap 12.6)1. O deserto (Ap 12.6). Não se refere aqui especificamente a um lugar geográfico, mas metafórico. Nas terras do Oriente Médio o deserto é o lugar mais apropriado para fugitivos. A mulher representa a nação de Israel, depois de perseguida pelo grande dragão vermelho, que foge para um lugar de refugio no deserto, para escapar à fúria de dragão o Diabo
2. . O período do refugio (Ap 12.6). As pressões sobre Israel serão enormes naquele período, mas o grupo fiel encontrara refugio por 1.260 dias. No calendário judaico de 360 dias, os 1.260 dias equivalem à metade da semana profética de Daniel 9.27, ou seja, três anos e meio. Essa mesma cifra de 1.260 dias equivale a outras cifras tais como quarenta e dois meses, ou “um tempo, tempos e a metade de um tempo”. Essa diferença de linguagem não muda o sentido real da profecia, porque a cifra é a mesma. É exatamente o período mais terrível que sobrevirá sobre Israel na sua terra.
3. O remanescente judeu (Ap 12.17). No período final da Grande Tribulação, o remanescente judeu, constituído de israelitas fies ao antigo pacto, não se submetera ao sistema do Anticristo, que é a Besta que subiu do mar de Ap 13.1,2, e terá de fugir para o deserto (Ap 12.17). É, sem duvida, o remanescente judeu salvo na Grande Tribulação.
V. UMA BATALHA ANGELICAL NO CÉU (Ap 12.7-9)1. O arcanjo Miguel. Nesta batalha os anjos de Deus sob o comando do arcanjo Miguel, o protetor dos filhos de Israel, abatem completamente os anjos caídos sob o comando de Satanás, o grande dragão vermelho. É interessante notar que Miguel está ligado ao destino do povo de Israel (Dn 12.1). Ele é o guardião dos interesses divinos para com Israel, conforme vemos em Dn 10.13,21; Jd 9.
2. Satanás, o dragão vermelho. Nessa batalha vemos o esforço de Satanás para neutralizar o plano vindicativo de Deus através dos anjos na historia do mundo e, especialmente, quanto a Israel. É um conflito entre o bem e o mal. Satanás é o grande dragão vermelho que, mais uma vez investe contra o poder de Deus representado pelo arcanjo Miguel e seus anjos. Mas o dragão é derrotado fragorosamente e expulso do céu. Os seus domínios foram desfeito
3. A vitoria do bem sobre o mal. Na visão de João, o dragão quis devorar o filho varão da mulher, mas foi impedido por uma força maior, uma milícia superior a dele. Essa batalha indica que os poderes de Satanás foram reduzidos, e o mundo começa a se preparar para receber o Messias. Aprendemos aqui que o direito sempre terá de triunfar sobre o erro, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira. As vantagens de Satanás foram anuladas para que a vitória do povo de Deus prevalecesse no mundo. No texto de Ap 12.9, o dragão vermelho é definido como “o acusador (Diabo), a antiga serpente”.
CONCLUSÃO
Depois da vitoria de Miguel e seus anjos contra o dragão e seus aliados (demônios), diz a Bíblia que houve regozijo e alegria no céu (Ap 12.10). Esta alegria resulta do fato que a Grande Tribulação findará para Israel e para o mundo, quando Cristo voltar gloriosamente.
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