Os Gentios na Grande Tribulação – Mateus 24.15,21; Daniel 2.40-44; 7.24,25
"E Jerusalém será pisada pelos gentios, até que o tempo dos gentios se completem" (Lc 21.24
INTRODUÇÃONa lição anterior estudamos sobre o povo de Israel em relação à Grande Tribulação. Nesta, estudaremos sobre os gentios (povo não-judeus) em relação ao mesmo evento. Os povos gentios tem um papel preponderante na Grande Tribulação, por permissão de Deus, porque fazem parte de um programa divino que há de cumprir-se naquele período.
I. OS TEMPOS DOS GENTIOS (Lc 21.24)1. Que são os tempos gentios. O texto de Lucas refere-se a um período especial no qual Jerusalém será pisada pelos gentios.
2. A duração dos tempos dos gentios. Esse período (não o da Grande Tribulação) teve seu inicio quando uma parte de Israel foi levado de sua terra para o cativeiro na Babilônia em 586 a.C. (2 Cr 36.1-21; Dn 1.1,2) é só terminara quando Cristo voltar para governar sobre o todo o mundo, e assumir o trono de Davi (Lc 1.31,32).
II. O CURSO DOS TEMPOS DOS GENTIOSDuas revelações paralelas no livro de Daniel nos dão a descrição completa desse período.
1. O paralelo entre os capítulos 2 e 7 de Daniel. No capitulo 2 a visão foi dada a um rei pagão, Nabucodonozor e, no capitulo 7, a visão foi dada a um servo de Deus, o profeta Daniel. A Nabucodonozor Deus revelou o lado político dos reinos gentios representados na grande estatua. A Daniel, Deus revelou o lado moral e espiritual desse reino representados pelos “quatros animais”. A historia política havia sido mostrada a Nabucodonozor, mas a historia espiritual foi mostrada a Daniel. Notemos ainda o seguinte: No capitulo 2, as figuras representadas são tomadas da esfera inanimada, materiais como ouro, prata, bronze, ferro e barro. No capitulo 7, as figuras são representadas por seres animados, aqueles animais estranhos.
2. Os quatro ventos e o Mar Grande (Dn 7.2)a) os quatro ventos. Simbolizam os poderes celestiais que movimentam o mundo nos seus quatro pontos cardeais. São ventos que agitam as nações do mundo nos seus quatro cantos e, podem representar as grandes comoções políticas, conflitos sociais e mudanças climáticas. São poderes usados por Deus para agitar a humanidade. São específicos. Obedecem e cumprem fielmente sua missão, agitando geologicamente mares, rios e a terra com seus vulcões. Açoitam a Terra varrendo os continentes, e também sopram brandamente sobre a Terra, avisando-a de possíveis catástrofes.
b) O Mar Grande. Duas correntes de interpretação têm sido apresentadas por vários estudiosos. Uns interpretam o Mar Grande como representando toda a humanidade, e não se refere a nem um mar em particular. No entanto, esse não é outro senão o mar Mediterrâneo, uma vez que, os quatro reinos mundiais (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma) surgem junto dele.
A palavra “mar” na linguagem escatológica sempre representa as nações gentílicas (Is 17.12,13). O ressurgimento do antigo Império Romano é identificado geograficamente na Bíblia como sendo junto ao Mar Grande, que é o Mediterrâneo. O animal terrível e espantoso de Daniel 7.3, que representa o Império Romano, saía do Mar Grande.
III. O PODER DOS GENTIOS (Dn 7.3-8)1. O leão com asas de águia (v.4). Assim como a cabeça de ouro da estatua do capitulo 2 representa o reino da Babilônia, também o leão na visão de Daniel (Dn 2.37,38). No mundo animal o leão é o rei dos animais, por isso, Nabucodonozor destacou-se como leão, pela sua riqueza e imponência. Era um leão com asas de águia. A águia é uma ave solitária e rainha dos ares, e indica conquista em extensão territorial. Dn 7.4 diz que depois, “foram-lhe arrancadas as asas” para indicar a queda do poderio desse rei diante do poder de Deus (Dn 4.24,25,32-37).
2. O urso destruidor (v.5). Representa o império medo-persa, seqüente, que derrotou a Babilônia, e na visão do capitulo 2 é representado pelo peito e os braços de prata (Dn 2.39). Diz o texto que o urso surgiu com três costelas entre os dentes. Isto indica que dominou sem reservas as nações à sua frente. O texto de Dn 2 esclarece melhor esse fato pois os braços da estatua indicam mais especificamente a aliança da Media e da Pérsia. Daí o reino medo-persa, conhecido pelos reis que o governaram, Ciro, o persa (Dn 10.1) e Dario, o medo (Dn 11.1).
3. O leopardo altivo (v.6). Animal de indescritível rapidez que representa o império grego, em paralelo com o ventre e as coxas de cobre (ou bronze) da estatua de Dn 2.32. Esse leopardo, dada a sua rapidez conquistou o mundo velozmente, a saber: Alexandre, o Grande. O animal tinha quatro asas (Dn 7.6) denotando o seu rápido progresso em apenas 12 anos. Tinha, também, quatro divisões do império grego logo depois da morte de Alexandre, o seu conquistador.
4. O animal terrível e espantoso (v.7). A característica principal desse animal é o fato de não haver nele nada comparável no mundo animal. Era, de fato, incomparável em força e presença e representa o Império Romano. No capitulo 2, esse império é representado pelas pernas de ferro e os pés com mistura de ferro e barro (Dn 2.33,41). O animal se destaca pela força bruta e dureza típica do ferro, metal que o representa. Na historia mundial, esses quatro impérios foram fortes e tiveram seu final com o quarto que foi o romano. Entretanto, a profecia sobre esse ultimo império indica seu ressurgimento mo futuro, especialmente no período da grande Tribulação.
IV. O FIM DO PODER MUNDIAL DOS GENTIOS.
1. A forma política e material do poder gentio. É destacada especialmente nos dez dedos com barro e ferro (Dn 2.41,42). O fim do poder gentio está marcado pela divisão. Por isso, a ênfase nos dez dedos dos pés da estatua, o que caracteriza a fragilidade e força, autocracia e democracia do quarto reino, o romano, uma confederação simbolizada pelo ferro e o barro. Essa mistura não é natural porque se constitui de elementos soltos, ainda que juntos. Não há muita consistência. Ferro e barro se juntam, mas não se misturam. Outra verdade acerca da forma final do poder gentio é a indicação de uma ação futura, profética, algo que ainda não aconteceu (a pedra cortada do Monte) marcará o fim desse império, nos dias da Grande Tribulação (Dn 2.45).
2. Visão espiritual do poder dos gentios. No capitulo 2, a forma final do poder dos gentios é demonstrada pela união de dez reis e seus reinos. Em Daniel 7.7, o destaque é o animal que aparece com dez chifres sobre a cabeça. Esses chifres indicam, também, a confederação de dez reis (nações gentílicas) para a formação do quarto grande reino mundial (Dn 7.24).
3. O líder que surgirá do poder gentio (Dn 7.8). Dentre os dez reinos (dez chifres) surgirá o líder (o chifre pequeno) que se levantará e se manifestará como “o homem da perdição”, ou “Anticristo” o qual blasfemará contra o Altíssimo até que lhe venha o juízo (Dn 7.25). Na verdade, na segunda metade da “semana” predita (Dn 9.27), esse “chifre pequeno”, o Anticristo, assumirá a direção política dos reinos dos “dez chifres” (dez dedos da estatua), e infligirá sobre Israel grande perseguição (Ap 17.12,13). Sua influencia será mundial, pois conquistará o apoio das nações do mundo inteiro contra Israel. Mas ao final, esse chifre pequeno será destruído. O poder mundial dos gentios representado na estatua do capitulo 2, será detonado pela “pedra cortada do monte sem mãos” (Dn 2.34,35; 7.26,27). Tudo isso acontecerá exatamente em três anos e meio, ou seja, no período de “um tempo (1 ano), dois tempos (2 anos) e metade de um tempo (meio ano)”. Podem ser, também, o período de 42 meses iguais a 1.260 dias, conforme o calendário judaico (Dn 9.27; 12.7; Ap 12.14). Todas essas cifras correspondem a um mesmo período, a Grande tribulação, que só se findará com a vinda do Filho do Homem, Jesus Cristo (Dn 7.13,14).
CONCLUSÃOSó com a intervenção divina que ocorrerá com a vinda pessoal de Cristo sobre a terra da Palestina (Zc 14.1-4), o poder mundial dos gentios e o seu domínio sobre Israel serão derrotados.
I. OS TEMPOS DOS GENTIOS (Lc 21.24)1. Que são os tempos gentios. O texto de Lucas refere-se a um período especial no qual Jerusalém será pisada pelos gentios.
2. A duração dos tempos dos gentios. Esse período (não o da Grande Tribulação) teve seu inicio quando uma parte de Israel foi levado de sua terra para o cativeiro na Babilônia em 586 a.C. (2 Cr 36.1-21; Dn 1.1,2) é só terminara quando Cristo voltar para governar sobre o todo o mundo, e assumir o trono de Davi (Lc 1.31,32).
II. O CURSO DOS TEMPOS DOS GENTIOSDuas revelações paralelas no livro de Daniel nos dão a descrição completa desse período.
1. O paralelo entre os capítulos 2 e 7 de Daniel. No capitulo 2 a visão foi dada a um rei pagão, Nabucodonozor e, no capitulo 7, a visão foi dada a um servo de Deus, o profeta Daniel. A Nabucodonozor Deus revelou o lado político dos reinos gentios representados na grande estatua. A Daniel, Deus revelou o lado moral e espiritual desse reino representados pelos “quatros animais”. A historia política havia sido mostrada a Nabucodonozor, mas a historia espiritual foi mostrada a Daniel. Notemos ainda o seguinte: No capitulo 2, as figuras representadas são tomadas da esfera inanimada, materiais como ouro, prata, bronze, ferro e barro. No capitulo 7, as figuras são representadas por seres animados, aqueles animais estranhos.
2. Os quatro ventos e o Mar Grande (Dn 7.2)a) os quatro ventos. Simbolizam os poderes celestiais que movimentam o mundo nos seus quatro pontos cardeais. São ventos que agitam as nações do mundo nos seus quatro cantos e, podem representar as grandes comoções políticas, conflitos sociais e mudanças climáticas. São poderes usados por Deus para agitar a humanidade. São específicos. Obedecem e cumprem fielmente sua missão, agitando geologicamente mares, rios e a terra com seus vulcões. Açoitam a Terra varrendo os continentes, e também sopram brandamente sobre a Terra, avisando-a de possíveis catástrofes.
b) O Mar Grande. Duas correntes de interpretação têm sido apresentadas por vários estudiosos. Uns interpretam o Mar Grande como representando toda a humanidade, e não se refere a nem um mar em particular. No entanto, esse não é outro senão o mar Mediterrâneo, uma vez que, os quatro reinos mundiais (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma) surgem junto dele.
A palavra “mar” na linguagem escatológica sempre representa as nações gentílicas (Is 17.12,13). O ressurgimento do antigo Império Romano é identificado geograficamente na Bíblia como sendo junto ao Mar Grande, que é o Mediterrâneo. O animal terrível e espantoso de Daniel 7.3, que representa o Império Romano, saía do Mar Grande.
III. O PODER DOS GENTIOS (Dn 7.3-8)1. O leão com asas de águia (v.4). Assim como a cabeça de ouro da estatua do capitulo 2 representa o reino da Babilônia, também o leão na visão de Daniel (Dn 2.37,38). No mundo animal o leão é o rei dos animais, por isso, Nabucodonozor destacou-se como leão, pela sua riqueza e imponência. Era um leão com asas de águia. A águia é uma ave solitária e rainha dos ares, e indica conquista em extensão territorial. Dn 7.4 diz que depois, “foram-lhe arrancadas as asas” para indicar a queda do poderio desse rei diante do poder de Deus (Dn 4.24,25,32-37).
2. O urso destruidor (v.5). Representa o império medo-persa, seqüente, que derrotou a Babilônia, e na visão do capitulo 2 é representado pelo peito e os braços de prata (Dn 2.39). Diz o texto que o urso surgiu com três costelas entre os dentes. Isto indica que dominou sem reservas as nações à sua frente. O texto de Dn 2 esclarece melhor esse fato pois os braços da estatua indicam mais especificamente a aliança da Media e da Pérsia. Daí o reino medo-persa, conhecido pelos reis que o governaram, Ciro, o persa (Dn 10.1) e Dario, o medo (Dn 11.1).
3. O leopardo altivo (v.6). Animal de indescritível rapidez que representa o império grego, em paralelo com o ventre e as coxas de cobre (ou bronze) da estatua de Dn 2.32. Esse leopardo, dada a sua rapidez conquistou o mundo velozmente, a saber: Alexandre, o Grande. O animal tinha quatro asas (Dn 7.6) denotando o seu rápido progresso em apenas 12 anos. Tinha, também, quatro divisões do império grego logo depois da morte de Alexandre, o seu conquistador.
4. O animal terrível e espantoso (v.7). A característica principal desse animal é o fato de não haver nele nada comparável no mundo animal. Era, de fato, incomparável em força e presença e representa o Império Romano. No capitulo 2, esse império é representado pelas pernas de ferro e os pés com mistura de ferro e barro (Dn 2.33,41). O animal se destaca pela força bruta e dureza típica do ferro, metal que o representa. Na historia mundial, esses quatro impérios foram fortes e tiveram seu final com o quarto que foi o romano. Entretanto, a profecia sobre esse ultimo império indica seu ressurgimento mo futuro, especialmente no período da grande Tribulação.
IV. O FIM DO PODER MUNDIAL DOS GENTIOS.
1. A forma política e material do poder gentio. É destacada especialmente nos dez dedos com barro e ferro (Dn 2.41,42). O fim do poder gentio está marcado pela divisão. Por isso, a ênfase nos dez dedos dos pés da estatua, o que caracteriza a fragilidade e força, autocracia e democracia do quarto reino, o romano, uma confederação simbolizada pelo ferro e o barro. Essa mistura não é natural porque se constitui de elementos soltos, ainda que juntos. Não há muita consistência. Ferro e barro se juntam, mas não se misturam. Outra verdade acerca da forma final do poder gentio é a indicação de uma ação futura, profética, algo que ainda não aconteceu (a pedra cortada do Monte) marcará o fim desse império, nos dias da Grande Tribulação (Dn 2.45).
2. Visão espiritual do poder dos gentios. No capitulo 2, a forma final do poder dos gentios é demonstrada pela união de dez reis e seus reinos. Em Daniel 7.7, o destaque é o animal que aparece com dez chifres sobre a cabeça. Esses chifres indicam, também, a confederação de dez reis (nações gentílicas) para a formação do quarto grande reino mundial (Dn 7.24).
3. O líder que surgirá do poder gentio (Dn 7.8). Dentre os dez reinos (dez chifres) surgirá o líder (o chifre pequeno) que se levantará e se manifestará como “o homem da perdição”, ou “Anticristo” o qual blasfemará contra o Altíssimo até que lhe venha o juízo (Dn 7.25). Na verdade, na segunda metade da “semana” predita (Dn 9.27), esse “chifre pequeno”, o Anticristo, assumirá a direção política dos reinos dos “dez chifres” (dez dedos da estatua), e infligirá sobre Israel grande perseguição (Ap 17.12,13). Sua influencia será mundial, pois conquistará o apoio das nações do mundo inteiro contra Israel. Mas ao final, esse chifre pequeno será destruído. O poder mundial dos gentios representado na estatua do capitulo 2, será detonado pela “pedra cortada do monte sem mãos” (Dn 2.34,35; 7.26,27). Tudo isso acontecerá exatamente em três anos e meio, ou seja, no período de “um tempo (1 ano), dois tempos (2 anos) e metade de um tempo (meio ano)”. Podem ser, também, o período de 42 meses iguais a 1.260 dias, conforme o calendário judaico (Dn 9.27; 12.7; Ap 12.14). Todas essas cifras correspondem a um mesmo período, a Grande tribulação, que só se findará com a vinda do Filho do Homem, Jesus Cristo (Dn 7.13,14).
CONCLUSÃOSó com a intervenção divina que ocorrerá com a vinda pessoal de Cristo sobre a terra da Palestina (Zc 14.1-4), o poder mundial dos gentios e o seu domínio sobre Israel serão derrotados.
parabens, pastor pelo ensino dos escritos de daniel, atraves da integridade e sabedoria de grandes homens de Deus como oSenhor muitos passam a entender melhor as Revelaçoes prescritas nas escrituras
ResponderExcluirPr. Jailson da Igreja viva porta do aprisco planaltina,DF
Schalon amado pastor.
ResponderExcluirQuero dizer que este tema é de grande relevância, para nossos dias, pois nos mostra a realidade do fim.
Que o Senhor continue a te usar.
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