A PALAVRA DA CRUZ
I. MORRENDO COM O SENHOR PARA O EGO
Em nossa experiência, morrer para o ego é mais profundo e mais avançado que morrer para o pecado. Normalmente os filhos de Deus prestam muita atenção quanto a vencer pecados. Eles sofrem muito aborrecimento do pecado. Sabem muito bem como, após pecarem, sua vida regenerada se preocupa com o maligno e com a amargura do pecado. Eles provaram muito disso, e esperam muito vencer o pecado e não mais ser escravos do pecado. Portanto, após terem recebido a luz e terem compreendido como morrer com o Senhor, e como considerar-se mortos para o pecado, eles confiam no poder do Espírito Santo e começam seriamente a considerar-se mortos, e a permitir a vitória da cruz ser expressada em seu coração e por meio dele.
Contudo, frequentemente falta algo: depois de terem a experiência de vitória sobre o pecado, acham que essa experiência é o padrão mais elevado. Eles dão atenção excessiva aos seus pecados. Como resultado, uma vez que os tenham vencido, dão-se por satisfeitos. É correto que prestemos atenção aos nossos pecados, e é correto que os crentes não negligenciem seus pecados. A vitória sobre pecados é à base de toda justiça e é a chave para o viver cristão adequado. Se o pecado tiver domínio sobre nós, não poderemos esperar por qualquer progresso espiritual. Mas isso não significa que possamos parar na vitória sobre o pecado, e traçar um limite e designar um fim ao nosso avanço. Devemos saber que isso é apenas o primeiro passo da regeneração de um cristão. Ainda há um longo caminho diante de nós. Não o considere um fim! Após vencer os pecados, o problema imediato que se apresenta aos cristãos é como vencer o “ego”.
Os crentes frequentemente entendem mal o verdadeiro significado de “ego”. Alguns o confundem com o pecado. Consideram o ego como pecado e acreditam que ele deveria ser levado à morte. Naturalmente, o ego e o pecado têm muito a ver um com o outro, mas o ego não é o pecado. Muitos utilizam a medida com que medem o pecado para medir cada comportamento exterior. Qualquer coisa que considerem errada é por eles condenada como pecado e consideram-na como ego e como a “mãe” do pecado, e que deve ser crucificada. Eles pouco compreendem que por mais que o ego seja ruim, ele nem sempre é mau. É verdade que tudo o que provem da “mãe” do pecado é pecado, e é corrompido e sujo, e é também verdade que o que é expressado pela “mãe” do pecado por meio do ego não pode de modo nenhum ser bom. Entretanto, às vezes, quando o ego é expressado, ele pode parecer muito bom aos olhos do homem e pode parecer muito virtuoso, muito amável e muito justo. Se tomarmos a medida com que medimos o pecado para medir o ego, certamente eliminaremos a parte má do ego e manteremos a parte boa – boa, é claro, segundo a concepção do homem. Pelo fato de os crentes não perceberem a fonte do ego e não compreenderem que este pode produzir aquilo que tanto Deus como o homem condenam como mau, assim como aquilo que é conhecido pelo homem como bom, eles permanecem na esfera do “ego” e falham em entrar no desfrute da vida plena e rica de Deus. Satanás é muitíssimo sutil; ele oculta esse fato e mantém os crentes em trevas, levando-os a se contentarem com a experiência da vitória sobre o pecado e pararem de buscar uma experiência mais elevada – a da vitória sobre o ego.
A vida do ego é exatamente nossa vida natural. A vida natural foi afetada pela queda de Adão e tornou-se muito corrompida. Pela queda de Adão, o homem adquiriu a natureza pecaminosa. Essa natureza pecaminosa está intimamente entrelaçada coma vida natural, a qual é o ego. Nosso ego é exatamente o nosso eu; é o que constitui nossa alma. Por ser a natureza pecaminosa tão intimamente relacionada ao ego, é difícil separar os dois em suas operações, isto é, em seus atos de pecado. Eles são tão unidos que tão logo a “mãe” do pecado se mova, o ego concorda e executa, e o homem comete pecados exteriores.
É claro, nunca poderemos fazer uma separação muito clara entre o ego e o pecado. Em um incrédulo, o ego e o pecado são como um, e é muito difícil separá-los. O ego já é capaz de transgredir por si mesmo. Mas o pecado, sendo tão poderoso afeta o ego, domina o ego, subjuga o ego e obriga-o a vir com mais idéias para pecar. Sob a influência da queda de Adão, o ego já está corrompido ao Maximo. Agora quando ele colabora com o pecado, os dois tem pouco motivo para conflito. Mesmo que algumas vezes a consciência faça um protesto muito fraco, é tão curto e fraco que desaparece num instante. O ego e o pecado cooperam mutuamente tão bem que em pessoas não regeneradas, ambos estão misturados. Para eles, o pecado é exatamente o ego encarnado. Para eles, o ego é simplesmente os muitos males que aparecem na vida humana caída, é simplesmente a raiz, os ramos e as folhas do pecado. Para eles, o ego não é somente origem do pecado, mas a própria vida do pecado. Para eles, o pecado é o ego, e o ego é o pecado. Após um homem ser regenerado, no estagio inicial de sua vida cristã, ele ainda acha difícil na experiência fazer distinção entre o pecado e o ego. Mais tarde, enquanto recebe mais graça de Deus e enquanto o trabalho da cruz e o poder do Espírito Santo tornam-se mais evidentes nele, ele começa a separar o pecado do ego. Ao longo do caminho na sua vida crista, os filhos de Deus são gradativamente capazes de diferenciar o ego do pecado. Os que têm a experiência de Romanos 6.11 perceberão que embora um homem possa ter vencido o pecado, ele ainda pode não ter vencido o ego. Para os crentes que são avançados em vida, a vitoria sobre o pecado é fácil, ao passo que a vitoria sobre o ego é muito difícil. Se um crente tem a experiência plena da vitoria sobre o ego, ele terá obtido a vida que os apóstolos tiveram.
A vida do ego é exatamente a vida da alma. O ego é a nossa personalidade e tudo que está contido em nossa personalidade. Do nosso ego provem nossa opinião, gostos, pensamentos, desejos, preconceitos, amor e ódio. A vida do ego é o poder pelo qual alguém vive. Devemos ter em mente que o ego é simplesmente a nossa pessoa acrescida de nossos gostos e desgostos. Essa vida é o poder natural pelo qual realizamos o bem e trabalhamos. O ego é uma vida, pois ele vive nos crentes cujo ego não foi removido. Mesmo nos crentes que morreram para o seu ego, este frequentemente tenta ressuscitar. A vida do ego é uma vida que se centraliza no próprio ego da pessoa.
Após os crentes receberem o tratamento da cruz com relação ao pecado, o corpo do pecado será neutralizado e não será mais capaz de agir. Entretanto, devido à falta de atenção à vida do ego, esta ainda vive. Nesse estagio, a vida do ego é semelhante à vida de Adão antes da queda. Não era espiritual porque não fora transformada pelo fruto da arvore da vida, e não era carnal, pois não havia pecado. Ela pertencia a si mesma, e, sendo assim, podia pecar se o quisesse, e ser espiritual se o quisesse. A vida dos crentes nesse período é muito semelhante a isso. Não é espiritual porque seu espírito ainda não é livre e não tem alcançado um andar segundo a vida mais elevada de Deus. Não é carnal porque a pessoa recebeu a consumação da cruz e tem-se considerado morta para o pecado. Ela pertence ao ego, é almática, natural e não-transformada. Se não for cuidadosa, ela cairá e será contaminada pelo pecado da carne. Se prosseguir e proclamar a consumação da cruz, tornar-se-á completamente espiritual. Contudo, se os crentes permanecerem na esfera do ego, eles cairão na maioria das vezes e muitas vezes tornar-se-ão carnais.
Nesse período, os crentes estão na condição mais vulnerável da sua vida cristã. Por um lado, eles devem proteger a si mesmo de cair; por outro lado, devem se decidir a ter algumas obras praticas justas. O perigo, então, é fazerem o bem por esforço próprio. Não necessariamente seja algo óbvio; por vezes, pode estar muito obscuro e oculto. Algumas vezes leva longo tempo para Deus mostrar aos crentes que eles ainda estão no ego e que ainda estão tentando cumprir a vontade de Deus por seu próprio esforço.
O ego inclui muitas coisas. Nossa vontade, emoções, amor e inteligência estão dentro do seu domínio. O ego é a nossa própria pessoa. A vida do ego é o poder pelo qual vivemos. O ego é também a alma; é um órgão. A vida do ego é a vida da alma, é o poder que motiva este órgão. Quando um homem está no ego, a vida do ego comunicará poder, isto é, o próprio poder do ego, para diversas partes do homem – a vontade, as emoções, o amor, a inteligência, etc., e fará com que o homem pratique o bem e trabalhe. Sua vontade é suficientemente forte para resistir às tentações exteriores. Suas emoções fazem a pessoa alegre e leva-a a pensar que Deus está muito próximo dela. Seu amor ao Senhor é profundo e sincero. Sua inteligência leva-a a produzir muitos ensinamentos bíblicos maravilhosos e muitos métodos de realizar a obra de Deus. Mas, por fim, tudo é feito pelo ego e não pela vida espiritual de Deus. Nesse período, Deus muitas vezes concede graça especial aos crentes de modo que recebam muitos dons maravilhosos. Ao perceber que todos estes dons provem de Deus, é de se esperar que o homem se volte completamente de si mesmo para Deus. Entretanto, na experiência, o que o crente faz é totalmente o oposto do que Deus pretende. Não apenas não se volta inteiramente a Deus, como tira vantagens desses dons para seu próprio proveito. Como resultado, esses dons tornam-se uma ajuda para prolongar a vida de seu ego. Portanto, Deus tem de trabalhar muitos dias e anos até que essa pessoa desista de si mesma e se volta inteiramente a Ele.
A pós um crente ser trazido por Deus a uma compreensão profunda da maldade do ego, ele estará disposto a levar seu ego à morte. Mas qual é a maneira para ego morrer? Não há outra maneira senão pela cruz. Mas isso veremos no capitulo de numero quatro.
I. MORRENDO COM O SENHOR PARA O EGO
Em nossa experiência, morrer para o ego é mais profundo e mais avançado que morrer para o pecado. Normalmente os filhos de Deus prestam muita atenção quanto a vencer pecados. Eles sofrem muito aborrecimento do pecado. Sabem muito bem como, após pecarem, sua vida regenerada se preocupa com o maligno e com a amargura do pecado. Eles provaram muito disso, e esperam muito vencer o pecado e não mais ser escravos do pecado. Portanto, após terem recebido a luz e terem compreendido como morrer com o Senhor, e como considerar-se mortos para o pecado, eles confiam no poder do Espírito Santo e começam seriamente a considerar-se mortos, e a permitir a vitória da cruz ser expressada em seu coração e por meio dele.
Contudo, frequentemente falta algo: depois de terem a experiência de vitória sobre o pecado, acham que essa experiência é o padrão mais elevado. Eles dão atenção excessiva aos seus pecados. Como resultado, uma vez que os tenham vencido, dão-se por satisfeitos. É correto que prestemos atenção aos nossos pecados, e é correto que os crentes não negligenciem seus pecados. A vitória sobre pecados é à base de toda justiça e é a chave para o viver cristão adequado. Se o pecado tiver domínio sobre nós, não poderemos esperar por qualquer progresso espiritual. Mas isso não significa que possamos parar na vitória sobre o pecado, e traçar um limite e designar um fim ao nosso avanço. Devemos saber que isso é apenas o primeiro passo da regeneração de um cristão. Ainda há um longo caminho diante de nós. Não o considere um fim! Após vencer os pecados, o problema imediato que se apresenta aos cristãos é como vencer o “ego”.
Os crentes frequentemente entendem mal o verdadeiro significado de “ego”. Alguns o confundem com o pecado. Consideram o ego como pecado e acreditam que ele deveria ser levado à morte. Naturalmente, o ego e o pecado têm muito a ver um com o outro, mas o ego não é o pecado. Muitos utilizam a medida com que medem o pecado para medir cada comportamento exterior. Qualquer coisa que considerem errada é por eles condenada como pecado e consideram-na como ego e como a “mãe” do pecado, e que deve ser crucificada. Eles pouco compreendem que por mais que o ego seja ruim, ele nem sempre é mau. É verdade que tudo o que provem da “mãe” do pecado é pecado, e é corrompido e sujo, e é também verdade que o que é expressado pela “mãe” do pecado por meio do ego não pode de modo nenhum ser bom. Entretanto, às vezes, quando o ego é expressado, ele pode parecer muito bom aos olhos do homem e pode parecer muito virtuoso, muito amável e muito justo. Se tomarmos a medida com que medimos o pecado para medir o ego, certamente eliminaremos a parte má do ego e manteremos a parte boa – boa, é claro, segundo a concepção do homem. Pelo fato de os crentes não perceberem a fonte do ego e não compreenderem que este pode produzir aquilo que tanto Deus como o homem condenam como mau, assim como aquilo que é conhecido pelo homem como bom, eles permanecem na esfera do “ego” e falham em entrar no desfrute da vida plena e rica de Deus. Satanás é muitíssimo sutil; ele oculta esse fato e mantém os crentes em trevas, levando-os a se contentarem com a experiência da vitória sobre o pecado e pararem de buscar uma experiência mais elevada – a da vitória sobre o ego.
A vida do ego é exatamente nossa vida natural. A vida natural foi afetada pela queda de Adão e tornou-se muito corrompida. Pela queda de Adão, o homem adquiriu a natureza pecaminosa. Essa natureza pecaminosa está intimamente entrelaçada coma vida natural, a qual é o ego. Nosso ego é exatamente o nosso eu; é o que constitui nossa alma. Por ser a natureza pecaminosa tão intimamente relacionada ao ego, é difícil separar os dois em suas operações, isto é, em seus atos de pecado. Eles são tão unidos que tão logo a “mãe” do pecado se mova, o ego concorda e executa, e o homem comete pecados exteriores.
É claro, nunca poderemos fazer uma separação muito clara entre o ego e o pecado. Em um incrédulo, o ego e o pecado são como um, e é muito difícil separá-los. O ego já é capaz de transgredir por si mesmo. Mas o pecado, sendo tão poderoso afeta o ego, domina o ego, subjuga o ego e obriga-o a vir com mais idéias para pecar. Sob a influência da queda de Adão, o ego já está corrompido ao Maximo. Agora quando ele colabora com o pecado, os dois tem pouco motivo para conflito. Mesmo que algumas vezes a consciência faça um protesto muito fraco, é tão curto e fraco que desaparece num instante. O ego e o pecado cooperam mutuamente tão bem que em pessoas não regeneradas, ambos estão misturados. Para eles, o pecado é exatamente o ego encarnado. Para eles, o ego é simplesmente os muitos males que aparecem na vida humana caída, é simplesmente a raiz, os ramos e as folhas do pecado. Para eles, o ego não é somente origem do pecado, mas a própria vida do pecado. Para eles, o pecado é o ego, e o ego é o pecado. Após um homem ser regenerado, no estagio inicial de sua vida cristã, ele ainda acha difícil na experiência fazer distinção entre o pecado e o ego. Mais tarde, enquanto recebe mais graça de Deus e enquanto o trabalho da cruz e o poder do Espírito Santo tornam-se mais evidentes nele, ele começa a separar o pecado do ego. Ao longo do caminho na sua vida crista, os filhos de Deus são gradativamente capazes de diferenciar o ego do pecado. Os que têm a experiência de Romanos 6.11 perceberão que embora um homem possa ter vencido o pecado, ele ainda pode não ter vencido o ego. Para os crentes que são avançados em vida, a vitoria sobre o pecado é fácil, ao passo que a vitoria sobre o ego é muito difícil. Se um crente tem a experiência plena da vitoria sobre o ego, ele terá obtido a vida que os apóstolos tiveram.
A vida do ego é exatamente a vida da alma. O ego é a nossa personalidade e tudo que está contido em nossa personalidade. Do nosso ego provem nossa opinião, gostos, pensamentos, desejos, preconceitos, amor e ódio. A vida do ego é o poder pelo qual alguém vive. Devemos ter em mente que o ego é simplesmente a nossa pessoa acrescida de nossos gostos e desgostos. Essa vida é o poder natural pelo qual realizamos o bem e trabalhamos. O ego é uma vida, pois ele vive nos crentes cujo ego não foi removido. Mesmo nos crentes que morreram para o seu ego, este frequentemente tenta ressuscitar. A vida do ego é uma vida que se centraliza no próprio ego da pessoa.
Após os crentes receberem o tratamento da cruz com relação ao pecado, o corpo do pecado será neutralizado e não será mais capaz de agir. Entretanto, devido à falta de atenção à vida do ego, esta ainda vive. Nesse estagio, a vida do ego é semelhante à vida de Adão antes da queda. Não era espiritual porque não fora transformada pelo fruto da arvore da vida, e não era carnal, pois não havia pecado. Ela pertencia a si mesma, e, sendo assim, podia pecar se o quisesse, e ser espiritual se o quisesse. A vida dos crentes nesse período é muito semelhante a isso. Não é espiritual porque seu espírito ainda não é livre e não tem alcançado um andar segundo a vida mais elevada de Deus. Não é carnal porque a pessoa recebeu a consumação da cruz e tem-se considerado morta para o pecado. Ela pertence ao ego, é almática, natural e não-transformada. Se não for cuidadosa, ela cairá e será contaminada pelo pecado da carne. Se prosseguir e proclamar a consumação da cruz, tornar-se-á completamente espiritual. Contudo, se os crentes permanecerem na esfera do ego, eles cairão na maioria das vezes e muitas vezes tornar-se-ão carnais.
Nesse período, os crentes estão na condição mais vulnerável da sua vida cristã. Por um lado, eles devem proteger a si mesmo de cair; por outro lado, devem se decidir a ter algumas obras praticas justas. O perigo, então, é fazerem o bem por esforço próprio. Não necessariamente seja algo óbvio; por vezes, pode estar muito obscuro e oculto. Algumas vezes leva longo tempo para Deus mostrar aos crentes que eles ainda estão no ego e que ainda estão tentando cumprir a vontade de Deus por seu próprio esforço.
O ego inclui muitas coisas. Nossa vontade, emoções, amor e inteligência estão dentro do seu domínio. O ego é a nossa própria pessoa. A vida do ego é o poder pelo qual vivemos. O ego é também a alma; é um órgão. A vida do ego é a vida da alma, é o poder que motiva este órgão. Quando um homem está no ego, a vida do ego comunicará poder, isto é, o próprio poder do ego, para diversas partes do homem – a vontade, as emoções, o amor, a inteligência, etc., e fará com que o homem pratique o bem e trabalhe. Sua vontade é suficientemente forte para resistir às tentações exteriores. Suas emoções fazem a pessoa alegre e leva-a a pensar que Deus está muito próximo dela. Seu amor ao Senhor é profundo e sincero. Sua inteligência leva-a a produzir muitos ensinamentos bíblicos maravilhosos e muitos métodos de realizar a obra de Deus. Mas, por fim, tudo é feito pelo ego e não pela vida espiritual de Deus. Nesse período, Deus muitas vezes concede graça especial aos crentes de modo que recebam muitos dons maravilhosos. Ao perceber que todos estes dons provem de Deus, é de se esperar que o homem se volte completamente de si mesmo para Deus. Entretanto, na experiência, o que o crente faz é totalmente o oposto do que Deus pretende. Não apenas não se volta inteiramente a Deus, como tira vantagens desses dons para seu próprio proveito. Como resultado, esses dons tornam-se uma ajuda para prolongar a vida de seu ego. Portanto, Deus tem de trabalhar muitos dias e anos até que essa pessoa desista de si mesma e se volta inteiramente a Ele.
A pós um crente ser trazido por Deus a uma compreensão profunda da maldade do ego, ele estará disposto a levar seu ego à morte. Mas qual é a maneira para ego morrer? Não há outra maneira senão pela cruz. Mas isso veremos no capitulo de numero quatro.
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